Estivemos ontem no debate da Band/Clube. Debate sempre é bom, independentemente das regras serem mais ou menos rígidas. Há a exposição de propostas, análises, contradições. Foi positivo.
Em nossa avaliação, no entanto, ainda não foi possível explorar o Pernambuco real que vivemos. 5° pior IDH, uma das piores áreas da educação do país, salário do magistério mais baixo do Brasil, saúde mergulhada no caos.
O formato e a ordem nos sorteios permitiu ao atual governador não enfrentar-se com a realidade, ainda. O confronto direto que teve com Jarbas produziu o resultado esperado, pois Jarbas não tem condição de réplica e tréplica contra o atual governo, dado a qualidade de seus oito anos de gestão.
O governador leva vantagem quando se confronta com o governo anterior, e não com o presente e o futuro, representado no debate, entre outros, por nossa candidatura. Infelizmente, neste debate, o governador, representante da recomposição de uma direita repaginada em nosso Estado, conseguiu escapar do confronto que lhe feriria com mais profundidade.
Apesar disto, acho que cumprimos o papel que nos propomos: mostrar a realidade do estado e propostas simples e objetivas. Foram poucos minutos, direcionados sempre sob a pressão midiática de apresentar propostas, nem que sejam invenções fantásticas. Não caímos nesta armadilha.
Dissemos em alto e bom tom que o salário dos professores é o mais baixo do Brasil e que vamos elevá-lo no primeiro dia de governo ao piso nacional do magistério. Dissemos que a saúde continua um caos, com centenas de óbitos nas emergências, e que precisamos voltar a respeitar a conferência de saúde e seu conselho estadual como parceiros na condução da gestão da saúde pública. Dissemos que a atual gestão é autoritária, centralizadora, privatizadora do governo, e que propomos a criação de uma lei de responsabilidade social e ambiental para disciplinar a gestão pública estadual. Defendemos o planejamento estratégico, democrático e solidário das ações e a efetiva participação popular na definição dos temas mais estruturais do estado, como na construção da usina nuclear.
A campanha está começando agora. Vamos em frente. Utilizamos bem o primeiro debate.
Edilson, parabéns pelo debate!
ResponderExcluirVocê, com certeza foi o que mais apresentou as propostas... O formato do debate não permitiu que as ideias fosse confrontadas, mas outros debates virão e será uma oportunidade para avaliar a proposta de todos!!!
Por falar em saúde os servidores públicos do estado estão sofrendo horrores com a prestação de serviços dada pelo Sassepe e pelo Hospital do servidor.Usuários do sistema encontram dificuldades imensas em marcar consulta pelo 0800,o hospital (HSE) deixou de atender emergência pediátrica, jogando assim o associado para hospitais conveniados distantes e sempre lotados o que resulta em atendimento precário e muitas vezes falta de atendimento.Finais de semana e feriados o hospital não disponibiliza atendimento de emergência nas especialidades de odonto e oftalmologia. As irregularidades vem acontecendo a muito tempo,mas as providências não são tomadas, até porque o governo intenciona passar o hospital para ser administrado pelas instituições privadas ou para a mão do SUS. Segundo o governo se o hospital é público deverá então atender à todos.Porém o hospital foi construído com a contribuição dos servidores e para os servidores. Se é para abrir para o Sus, que se use o mesmo procedimento para o hospital do Exército, da Aeronautica, da Marinha.
ResponderExcluirHaverá reunião Assepe/Sassepe dia 19/08 as 9h no auditório do Sintepe.